19 de maio na Culturgest

Ana Paganini

fotógrafa e realizadora documental
Ana Paganini começou a fotografar muito jovem, em homenagem ao pai, que era fotógrafo documental. Todo o seu trabalho é uma homenagem ao passado, ao registar a transitoriedade da vida e os vestígios que deixamos. Ana considera-se uma documentalista emocional.

Nasceu em Lisboa em 1995, onde vive e trabalha.

Estudou Cinema Documental no London College of Communication na University of the Arts London, onde se especializou em direção de fotografia.
Nos projetos documentais que Paganini desenvolve são investigados os temas da memória, em particular os temas da memória pessoal e coletiva e da identidade e tradições culturais.
Paganini divide o seu tempo entre a fotografia de cena de filmes, projectos autorais e documentais e a fotografia de eventos. Além disso, gere o arquivo fotográfico do pai.

As imagens de Ana Paganini atravessam o fotojornalismo e a moda, realizou trabalhos e publicou com: The New York Times, WIRED, ZEIT, British Journal of Photography, Le Monde Diplomatique, Marie Claire France, Hermès, Fenwick, Soho House, Público, Brotéria, The Nature Journal, entre outros.

A Ana colabora frequentemente com várias instituições como a Fundação Aga Khan, a Fundação da Casa de Mateus, a Brotéria, o Palácio da Ajuda, a Fundação Nadir Afonso, o MAAT, a Fundação de Casas de Fronteira e Alorna, o instituto Goethe e a Fundação Eça de Queiroz.

Em 2023 foi selecionada para o prêmio Taylor Wessing Photo e participou numa exposição na National Portrait Gallery em Londres, onde ganhou o primeiro prémio do voto do público. Em 2024 foi nomeada para o prêmio Leica Oskar Barnack Award. O seu trabalho já foi exposto em exposições individuais e colectivas em Inglaterra, em Portugal e na Alemanha.